+Popmix 20 anos – Matérias Clássicas: Autoramas acústico!

Autoramas

+Com grande performance no Rio de Janeiro, trio mostra como será seu DVD desplugado que terá a assinatura da MTV.

 

Por Vitor Diniz

 

O Autoramas fez nesta sexta (28), no Rio de Janeiro, mas um show de sua fase acústica, e que serviu como  uma prévia para o DVD que o trio lançará em breve junto a MTV.

 

Fechando uma série de quatro shows na Drikeria Maldita, em Copacabana, o grupo mostrou que é capaz de oferecer algo urgente e conceitual, fugindo das armadilhas de um formato – no caso, o acústico – um tanto desgastado talvez.

 

Com Gabriel Thomaz e Flávia Couri, tocando em pé com seus violões, e com o performático baterista Bacalhau, dando seu recado, o Autoramas acústico não perde de forma alguma a sua pegada que tanto caracteriza o trio ao vivo, e o que é mais interessante, desta forma, as melodias aparecem mais, ou seja, o equilibrio exato.

 

A banda, que agora desplugada, apresenta um certo acento folk, simultaneamente, em vários momentos, é quase punk, mesmo sem guitarras!

Com os violões a mil por hora e Gabriel e Flávia se revezando brilhantemente nos vocais, o Autoramas acertou em tudo nesta noite, desde o repertório até o dress code de seus componentes.

 

 

Grupo tocou New Order acústico!

 

Neste acústico, a exemplo do que aconteceu com o Ira!, algumas pérolas do grupo que passaram despercebidas para o grande público têm tudo para serem degustadas pelas massas agora, são os casos, principalmente, de “Música de Amor” e “A História de Cada Um”. Ambas tiveram  performances impecáveis no reduto indie de Copacabana.

 

O grupo, que passeou bem por sua discografia, ainda brindou o público com  covers bacanas, como  ”Let Me Sing, Let Me Sing”, de Raul Seixas, e uma impagável versão  instrumental de ”Blue Monday”, do New Order. Essa teria deixado até Peter Hook e Bernard Sumner orgulhosos.

 

Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho, participou de ”Minha Fama de Mau” de Erasmo Carlos.

 

O Autoramas prova que é possível reinventar um formato supostamente já sugado , ao topar desafiar o mesmo, e faz bonito, por não se aproveitar dos atalhos cômodos que um acústico permite.

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